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Enterprise Europe Network > Informação Temática > Políticas e Serviços para as PME na Europa > Políticas > Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)  

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)

 

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)

 
O que são os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável?


A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, adotada por todos os Estados-Membros das Nações Unidas em 2015, define as prioridades e aspirações do desenvolvimento sustentável global para 2030 e procura mobilizar esforços globais à volta de um conjunto de objetivos e metas comuns.

São 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) que representam um apelo urgente à ação de todos os países – desenvolvidos e em desenvolvimento – para uma parceria global.



Porque é que a sustentabilidade e os ODS são importantes para as empresas?
Embora o grande esforço na implementação da Agenda 2030 esteja a cargo dos governos, o setor privado é fundamental para a sua concretização. E, além disso, as empresas e negócios podem também usufruir de oportunidades de mercado, gerir riscos e continuar a operar em sociedades prósperas que os ODS originam.

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável podem originar várias oportunidades de mercado e de financiamento:







Reduzem o custo capital através dos instrumentos de financiamento alinhados com a sustentabilidade e os ODS

O financiamento sustentável tem um papel fundamental na concretização dos objetivos de sustentabilidade, incluindo o Acordo de Paris e os ODS, orientando o investimento privado no sentido da transição para uma economia neutra em carbono, justa, resiliente e eficiente na gestão de recursos.

Os investidores procuram cada vez mais alinhar os seus portfólios com as ambições dos ODS, canalizando investimentos para organizações que possam demonstrar um impacto considerado sustentável, nomeadamente, no que diz respeito a aspetos ambientais, sociais e de governance (ESG) e que demonstrem claramente o seu impacto positivo nos Objetivos da Agenda 2030.

Instrumentos financeiros como as Green Bonds, as Sustainability Linked Bonds e os SDG Linked Bonds, lançados por empresas e entidades como Enel , HSBC e Banco Mundial , comprovam que o alinhamento das empresas com os ODS têm o potencial de ser um fator determinante na redução do custo de capital a longo prazo. Isto, porque os investidores entendem, cada vez mais, que as empresas com melhor performance ESG são mais resilientes e competitivas, o que faz com que as empresas menos sustentáveis tenham de pagar um prémio de risco, que será cada vez maior (os índices bolsistas já têm evidências claras desta tendência).

O World Economic Forum reuniu neste toolkit algumas das melhores práticas e outras iniciativas de financiamento privado para os ODS e de que forma cooperam com entidades do setor público.

No portal de finanças sustentáveis, desenvolvido pelo BCSD Portugal, estão reunidos todos os instrumentos de financiamento disponíveis em Portugal, bem como informação útil e atualizada sobre o tema.

Consulte as melhores práticas e outras iniciativas de financiamento privado para os ODS e como cooperam com entidades do setor público

 


Reduzem os riscos operacionais, regulatórios e reputacionais

À medida que as questões ambientais e sociais continuam a crescer em frequência e intensidade, as empresas que não implementarem planos de ação podem correr o risco de sentir os impactos de forma mais significativa. O alinhamento das empresas com os ODS permite-lhes gerir os riscos da atividade de forma mais eficaz. Por exemplo, as cadeias de fornecimento estão particularmente expostas aos efeitos das alterações climáticas e do esgotamento dos recursos naturais. Priorizar e gerir estes e outros riscos pode permitir às empresas manter a sua licença para operar a longo-prazo.

Com a aproximação ao prazo dos ODS (2030), muitos governos podem introduzir novas políticas para garantir que os objetivos sejam alcançados. A crescente regulamentação, que impõe custos às emissões de gases com efeito de estufa e outras práticas empresarias insustentáveis, ​​ameaça as empresas que não as cumpram, correndo estas o risco de falhas no compliance legal (o que poderá dar origem a multas, impostos ou a outras penalidades).

Ao procurar liderar e contribuir no sentido da transição para uma sociedade justa e um planeta saudável, as empresas aumentam a sua competitividade face aos concorrentes e fortalecem a fidelização dos clientes, já que a sustentabilidade é, cada vez mais, um fator de diferenciação positiva para as novas gerações de consumidores que pretendem fazer do consumo um ato de cidadania.

Em termos gerais, as empresas podem utilizar os ODS enquanto enquadramento global para moldar, orientar, comunicar e relatar as suas estratégias, objetivos e atividades, permitindo-lhes capitalizar um leque de benefícios tais como:

  • Identificar futuras oportunidades de negócio dentro de mercados em crescimento e que poderão beneficiar de soluções inovadoras;
  • Aumentar o valor da sustentabilidade corporativa através dos incentivos económicos a uma mais eficiente utilização de recursos e da internalização das externalidades;
  • Fortalecer as relações com os stakeholders e acompanhar o ritmo do desenvolvimento das políticas públicas, antecipando a gestão de riscos legais e de reputação;
  • Estabilizar sociedades e mercados, salvaguardando o sucesso dos negócios em sociedades pujantes, com mercados regulamentados, sistemas financeiros transparentes e instituições não corruptas e eficientemente geridas;
  • Utilizar a mesma linguagem e um propósito comum para uma comunicação mais eficaz com os stakeholders a respeito dos seus impactes e desempenhos.





Como é que as empresas podem integrar os ODS na sua estratégia?

Sem um envolvimento crescente das empresas, bem como sem empenho e ação efetiva, não será possível atingir os objetivos de sustentabilidade estabelecidos a nível global. São já muitas as empresas que se encontram avançadas na sua jornada de sustentabilidade, mas são também muitas as que gostariam de contribuir de forma mais ativa para o cumprimento dos ODS, mas não sabem como nem por onde começar.

Identificámos cinco passos do Guia SDG Compass, elaborado pelo GRI, United Nations Global Compact e o WBCSD, de como podem as empresas começar a integrar os ODS na sua estratégia.

 
  1 - Compreender os ODS

Para começar, é importante familiarizar-se com os ODS e compreender as oportunidades e responsabilidades que representam para a sua empresa. Para tal, pode consultar as outras páginas deste site e publicações de referência.

O primeiro passo poderá ser participar numa das edições da Masterclass de ODS, concebida numa parceria entre o BCSD Portugal e o Grace, ou solicitar uma formação adaptada e feita pelo BCSD Portugal à medida das necessidades da sua empresa.

Uma vez que todas as ações individuais da vida profissional e pessoal contribuem para os ODS, sugerimos conhecer também o Guia The Good Life Goals, que explora várias ações e mudanças que pode fazer.



  2- Definir prioridades

       a)  Mapear a cadeia de valor para identificar as áreas de impacte
             O maior impacte social e ambiental que a sua empresa tem nos ODS pode estar para além do âmbito dos ativos que detém ou controla – e as maiores oportunidades e impactes de negócio podem estar mais acima ou mais abaixo na cadeia de valor.

        b) Analisar ODS
           Nem todos os 17 ODS são igualmente relevantes para todas as empresas. A medida em que a empresa pode contribuir para cada ODS, bem como os riscos e as oportunidades que representam individualmente, depende de diversos fatores.

      c) Selecionar indicadores e recolher dados
            Mapear áreas de elevado impacte vai ajudar a sua empresa a compreender onde concentrar os seus esforços. Para cada uma das áreas de possível impacte elevado, deve identificar um ou mais indicadores que expressem da forma mais adequada a relação entre as atividades da sua empresa e os seus impactes no desenvolvimento sustentável, para que o desempenho possa ser acompanhado ao longo do tempo.



  3 - Definir objetivos
       Com base nos resultados da avaliação de impactes e na definição de prioridades, estabelecer objetivos específicos, mensuráveis e calendarizados para cada ODS identificado como relevante, e os seus respetivos impactes e progressos esperados (KPI), é essencial para o sucesso do negócio e ajuda a identificar as prioridades e o desempenho em toda a organização.

  • Definir o âmbito dos objetivos e selecionar os Key Performance Indicators (KPI)
  • Definir a baseline e selecionar o tipo de objetivo
  • Estabelecer o nível de ambição
  • Anunciar o compromisso com os ODS


  4 - Integrar os ODS na estratégia da empresa
    Os objetivos de sustentabilidade da empresa devem ser parte integrante do seu conjunto global de objetivos financeiros, estratégicos e operacionais, a par dos objetivos para as áreas de vendas e produtividade.

    Para alcançar um objetivo partilhado ou abordar alterações sistémicas, as empresas trabalham cada vez mais com parceiros para aumentar os seus impactes e alcance.

  • Ancorar os objetivos de sustentabilidade no negócio

    A orientação pela gestão de topo é essencial e criar uma compreensão partilhada sobre a forma como o progresso para os objetivos de sustentabilidade cria valor para a empresa.

  • Incorporar a sustentabilidade em todas as funções da organização
  • Constituir parcerias através da cadeia de valor, iniciativas setoriais ou com outros stakeholders

    É improvável que uma única empresa possa resolver qualquer destes problemas por si só, e a colaboração é vital, tanto dentro de setores como através de diferentes indústrias.



  5 -Reportar e comunicar
       Os ODS permitem às empresas reportar informações acerca do desempenho para um desenvolvimento sustentável mediante indicadores comuns e conjuntos de prioridades partilhadas.

       O passo final para a integração do ODS na estratégia e na gestão de uma organização é a elaboração de relatórios e a comunicação. É fundamental que as empresas utilizem normas internacionalmente reconhecidas para o reporte de sustentabilidade, tal como as normas abrangentes disponibilizadas pela GRI ou Integrated Report e/ou mecanismos de relato ao nível temático, como o CDP e outros.

       Para estabelecer o conteúdo dos relatórios que compõem o relatório, é aconselhável ter em conta os aspetos estratégicos materiais, ou seja, incluir as questões que refletem os impactos económicos, sociais e ambientais mais significativos da organização, que foram identificados no momento de definição das prioridades.

       É, também, relevante que a organização comunique os impactos positivos e negativos em relação ao ODS e o desempenho destes, relatando os diferentes KPIs definidos anteriormente.



FONTE: BCSD



     
IAPMEI - Parcerias para o Crescimento ACIF - Associação Comercial e Industrial do Funchal – Câmara de Comércio e Indústria da Madeira AEP - Câmara de Comércio e Indústria AIDA – Associação Industrial do Distrito de Aveiro AIP – Associação Industrial Portuguesa
ANI – Agência Nacional de Inovação CCIPD – Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada CEC – Conselho Empresarial do Centro/Câmara de Comércio e Indústria do Centro INESC PORTO – Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores do Porto LNEG - Laboratório Nacional de Energia e Geologia I.P.
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